Dicas de Filmes

O filme do cineasta japonês Hirokazu Koreeda faturou cinco prêmios da Academia Japonesa de Cinema no ano passado, além de ter sido indicado para o Festival de Cannes. O cinema japonês nos últimos anos tem reservado agradáveis surpresas com roteiros inteligentes, desempenhos convincentes e uma estrutura de narrativa que envolve e contagia o espectador.

Num dia que está mais para coelho do que ovelha, o assunto só se justificaria, caso quiséssemos nos reportar a um filme. O cinema islandês é seguramente um dos mais jovens da história da cinematografia. Sua produção começou a ter relevância a partir da década de oitenta.

O cineasta indiano Ratesh Batra pela primeira vez experimenta fazer um filme cujo roteiro não é seu, mas baseado no livro de Juliam Barnes The Sense of a Ending. É a história de  um aposentado Tony Webster ( Jim Broadbent) que ainda mantem seu próprio negocio, apenas pelo prazer, uma loja de maquinas fotográficas.

Para quem achava que a safra de filmes deste ano de 2017 não foi das melhores, no apagar das luzes surge uma surpresa, MONSIEUR & MADAME ADELMAN . O jovem casal Nicolas Bedos e DoriaTillier escreveram juntos o roteiro e souberam condensar bem 45 anos em duas horas de projeção.

Há diretores que fazem filmes que os americanos gostam de assistir. Assim como existem diretores que fazem filmes que os americanos evitam  assistir. O cineasta Oliver Stone se enquadra na segunda categoria, pois seu recente filme Snowden, Herói ou Traidor deu muito mais trabalho que Platoon, Nixon e JFK.

O cinema tem sido pródigo quanto a mostrar filmes que reproduzem a incompatibilidade de casais desde comédias como Separados pelo Casamento ou então drama mais denso como Kramer x Kramer. Quando assistimos a um filme, dependendo do enrêdo, ele acaba estimulando o nosso instinto voyeurístico, aquele de espiar tudo que acontece numa casa.

Este é o título do filme dirigido pelo cineasta escocês, David Mackenzie. A história narra a trajetória de dois irmãos, um que cumpriu pena e outro que acabou de se divorciar, e que resolvem assaltar bancos localizados em pequenas cidades.

Em tempos de delação premiada houve alguém que delatou pelo simples fato de permitir que a verdade dos fatos prevalecesse.

Este é o sétimo filme do cazaquistanês Akan Satayev, que mesmo num país onde só agora o cinema começa a crescer, acabou se constituindo no mais popular e comercial cineasta do seu país. Em 2003 ele fundou sua própria companha cinematográfica trabalhando para a televisão, onde começou e também fazendo filmes para o cinema.

Este filme mostra uma Paris do início dos anos sessenta que era invadida principalmente pelos espanhóis que fugiam da ditadura franquista. Num prédio burguês, um grupo de mulheres espanholas que trabalham como domésticas vivem no sexto andar, que na verdade poderia significar uma espécie de porão.