Vladimir Cosma nasceu em Bucareste, Romênia, no dia 13 de abril de 1940 na condição de criança, não deixou de ser atormentada e viver as agruras da Segunda Guerra e só foi encontrar a devida paz, quando aportou em Paris no início dos anos sessenta. Filho de um pianista e regente de orquestra, Vladimir não poderia decepcionar, enveredaria pelo caminho da música, com extrema competência.
Cosma é formado pelo Conservatório de Bucareste, mas aprofundou os estudos nos anos sessenta em Paris, sendo um aplicado aluno de Nadia Boulanger na l'Ecole Normale de Musique.
Ganhou muito o cinema quando ele decidiu ser compositor de trilhas. Seu primeiro trabalho para o cinema é de 1967, mas foi nos anos setenta que ele passou a angariar respeito e admiração. Compôs mais de 250 trilhas para produções feitas para o cinema e televisão.
Antes de entrar definitivamente para o cinema e na condição de um exímio violinista, Vladimir Cosma empreendeu viagens pela Europa e Estados Unidos se apresentando em vários concertos.
Cosma tornou-se amigo de Michel Legrand no início dos anos sessenta e isso também ajudou sua entrada para o cinema. Além disso, Cosma poderíamos dizer, que em seus trabalhos revela uma certa influência de compositores como Henry Mancini e Burt Bacharach.
Vladimir Cosma também é concertista, tem se apresentado para distintas plateias na Europa, onde seu nome é sempre muito bem recebido. Para essas apresentações, ele acabou transformando algumas de suas composições em pequenas suítes concertistas.
Ficaria difícil escolher uma das trilhas compostas por Cosma, mas o trabalho mais desafiador aconteceu em 1983 com a trilha do clássico filme O BAILE, do cineasta Ettore Scola. Um filme sem diálogos, mas a música sabe conversar muito bem com os astros em cena e se comunicar com o público.