A VIDA É BELA

Enviado por admin em dom, 05/26/2024 - 09:39
Nicola Piovani chega aos 78 anos com uma efervescência criativa representa uma legítima libertação dos sentimentos.

Chegar aos 78 anos com uma efervescência criativa representa uma legítima libertação dos sentimentos. Colocar a inteligência a serviço da música é a demonstração de uma memória vigorosa. Já dizia Chaplin que a vida é maravilhosa se não se tem medo dela. Quando você consegue conjugar a vida com a felicidade e enfrentar os desafios, isso representa saber viver. O compositor Nicola Piovani entrou para o cenário musical cinematográfico, carregando sua bagagem a partir do momento em que entendia perfeitamente a linguagem das emoções. Quando uma trilha sonora é alegre ou triste, isso representa a sua passagem pelos nossos sentimentos. Nesse momento é que o cineasta Federico Fellini dizia ter medo da música exatamente por mexer com os sentimentos. Mas o que seria de um filme sem a presença da música? Se alguma música no cinema nos desperta reações emocionais de alegria ou tristeza, isso decorre em função da própria história contada na tela e da função exercida pela trilha sonora. Por isso, a música assume uma expressividade que muitas vezes supera a capacidade dos atores em cena, traduzir isso em palavras. É a capacidade de obter respostas emocionais através da música que faz de Nicola Piovani um filósofo musical, notadamente por expressar essas emoções. Que  nesta sua vida bela, continue produzindo músicas da melhor qualidade, atestadas pelas nossas emoções!  

Clique no arquivo de áudio para ouvir o programa A Música no Cinema, produzido e apresentado por Marcio Alvarenga.